Lei de Ohm
Lei de Ohm
As primeiras investigações sobre a condução da corrente elétrica ficaram a dever-se ao físico alemão Georg Simon Ohm. Este formulou uma lei que permite calcular a intensidade de corrente elétrica.
Ohm comparou a intensidade de corrente elétrica que se desloca através de um fio com o fluxo da água ao longo de um tubo, dum depósito situado a maior altura, até outro situado a uma altura inferior.
A quantidade de água que flui pelo tubo por unidade de tempo, é equivale à intensidade da corrente elétrica (I). Em vez da diferença de alturas entre os níveis da água de um depósito para o outro, utiliza-se a diferença de potencial (U), aplicada às extremidades do condutor. A resistência à passagem do líquido no interior do tubo equivale à resistência elétrica (R).
Graças a estas analogias, Ohm supôs que a intensidade da corrente elétrica é dada pelo quociente entre a grandeza diferença de potencial e a resistência elétrica do condutor:

Exemplo
Uma resistência de 10 Ω no qual flui uma corrente elétrica de 3,0 amperes está associado em paralelo com outra resistência . Sendo a corrente elétrica total, na associação, igual a 4,5 ampères, o valor do segundo resistor, em ohms, é:
a) 5,0
b) 10
c) 20
d) 30
e) 60
Resposta
Alínea "C"
Aplicando a relação U = R . i, podemos descobrir a ddp à qual o resistor de 10 Ω está submetido.
U = R . i
U = 10 . 3 = 30 V
Nas associações em paralelo, os resistores possuem a mesma ddp e correntes diferentes. Como a corrente total é de 4,5 A e a corrente do resistor de 10 Ω é 3,0 A, podemos concluir que a corrente do segundo resistor é 1,5 A e a ddp à qual está submetido é de 30 V. Sendo assim, temos:
U = R . i
30 = R . 1,5
R = 20 Ω


